quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

LEI N.º 7.394, DE 29 DE OUTUBRO DE 1985

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI No 7.394, DE 29 DE OUTUBRO DE 1985.
Regulamento
Regula o Exercício da Profissão de Técnico em
Radiologia, e dá outras providências.

 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA:
 Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
 Art. 1º - Os preceitos desta Lei regulam o exercício da profissão de Técnico em
Radiologia, conceituando-se como tal todos os Operadores de Raios X que, profissionalmente,
executam as técnicas:
 I - radiológica, no setor de diagnóstico;
 II - radioterápica, no setor de terapia;
 III - radioisotópica, no setor de radioisótopos;
 IV - industrial, no setor industrial;
 V - de medicina nuclear.
 Art. 2º - São condições para o exercício da profissão de Técnico em Radiologia:
 I - ser portador de certificado de conclusão de 1º e 2º Graus, ou equivalente, e possuir
formação profissional por intermédio de Escola Técnica de Radiologia, com o mínimo de 3
(três) anos de duração;
 I – ser portador de certificado de conclusão do ensino médio e possuir formação
profissional mínima de nível técnico em Radiologia;(Redação dada pela Lei nº 10.508, de
10.7.2002)
 II - possuir diploma de habilitação profissional, expedido por Escola Técnica de
Radiologia, registrado no órgão federal (vetado).
 Parágrafo único. (Vetado).
 Art. 3º - Toda entidade, seja de caráter público ou privado, que se propuser instituir Escola
Técnica de Radiologia, deverá solicitar o reconhecimento prévio (vetado).
 Art. 4º - As Escolas Técnicas de Radiologia só poderão ser reconhecidas se apresentarem
condições de instalação satisfatórias e corpo docente de reconhecida idoneidade profissional,
sob a orientação de Físico Tecnólogo, Médico Especialista e Técnico em Radiologia.
 § 1º - Os programas serão elaborados pela autoridade federal competente e válidos para
todo o Território Nacional, sendo sua adoção indispensável ao reconhecimento de tais cursos.
 § 2º - Em nenhuma hipótese poderá ser matriculado candidato que não comprovar a
conclusão de curso em nível de 2º Grau ou equivalente.

 § 3º - O ensino das disciplinas será ministrado em aulas teóricas, práticas e estágios a
serem cumpridos, no último ano do currículo escolar, de acordo com a especialidade escolhida
pelo aluno.
 Art. 5º - Os centros de estágio serão constituídos pelos serviços de saúde e de pesquisa
físicas, que ofereçam condições essenciais à prática da profissão na especialidade requerida.
 Art. 6º - A admissão à 1ª série da Escola Técnica de Radiologia dependerá:
 I - do cumprimento do disposto no § 2, do Art. 4, desta Lei;
 II - de aprovação em exame de saúde, obedecidas as condições estatuídas no parágrafo
único, do Art. 46, do Decreto número 29.155, de 17 de janeiro de 1951.
 Art. 7º - As Escolas Técnicas de Radiologia existentes, ou a serem criadas, deverão
remeter ao órgão competente (vetado), para fins de controle e fiscalização de registros, cópia
da ata relativa aos exames finais, na qual constem os nomes dos alunos aprovados e as
médias respectivas.
 Art. 8º - Os diplomas expedidos por Escolas Técnicas de Radiologia, devidamente
reconhecidos, têm âmbito nacional e validade para o registro de que trata o inciso II, do Art. 2,
desta Lei.
 Parágrafo único. Concedido o diploma, fica o Técnico em Radiologia obrigado a registrá-
lo, nos termos desta Lei.
 Art. 9º - (Vetado).
 Art. 10 - Os trabalhos de supervisão das aplicações de técnicas em radiologia, em seus
respectivos setores, são da competência do Técnico em Radiologia.
 Art. 11 - Ficam assegurados todos os direitos aos denominados Operadores de Raios X,
devidamente registrados no órgão competente (vetado), que adotarão a denominação referida
no Art. 1º desta Lei.
 § 1º - Os profissionais que se acharem devidamente registrados na Divisão Nacional de
Vigilância Sanitária de Medicamentos - DIMED, não possuidores do certificado de conclusão de
curso em nível de 2º Grau, poderão matricular-se nas escolas criadas, na categoria de ouvinte,
recebendo, ao terminar o curso, certificado de presença, observadas as exigências
regulamentares das Escolas de Radiologia.
 § 2º - Os dispositivos desta Lei aplicam-se, no que couber, aos Auxiliares de Radiologia
que trabalham com câmara clara e escura.
 Art. 12 - Ficam criados o Conselho Nacional e os Conselhos Regionais de Técnicos em
Radiologia (vetado), que funcionarão nos mesmos moldes dos Conselhos Federal e Regionais
de Medicina, obedecida igual sistemática para sua estrutura, e com as mesmas finalidades de
seleção disciplinar e defesa da classe dos Técnicos em Radiologia.
 Art. 13 - (Vetado).
 Art. 14 - A jornada de trabalho dos profissionais abrangidos por esta Lei será de 24 (vinte
e quatro) horas semanais (vetado).
 Art. 15 - (Vetado).
 Art. 16 - O salário mínimo dos profissionais, que executam as técnicas definidas no Art. 1º
desta Lei, será equivalente a 2 (dois)

salários mínimos profissionais da região, incidindo sobre esses vencimentos 40% (quarenta por
cento) de risco de vida e insalubridade.
 Art. 17 - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de até 180 (cento e oitenta)
dias.
 Art. 18 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
 Art. 19 - Revogam-se as disposições em contrário.
 Brasília, 29 de outubro de 1985; 164º da Independência e 97º da República.
JOSÉ SARNEY
Almir Pazzianotto
Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de

Fonte: Conter

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