segunda-feira, 30 de maio de 2011

Tomografia computadorizada helicoidal

Tomografia computadorizada helicoidal



A tomografia computadorizada helicoidal permite realização da imagem e injeção do meio de contraste simultaneamente, de modo que as imagens possam ser adquiridas durante fases específicas do realce pelo meio de contraste.

É um avanço técnico que permite imagens mais rápidas e precisas do que a tomografia computadorizada padrão. Suas aplicações clínicas incluem todas as aplicações da tomografia computadorizada convencional no tórax, abdome e sistema músculo-esquelético, além de uma variedade de novas aplicações como angiotomografia e imagem tridimensional. A tomografia computadorizada helicoidal é o estudo de escolha na avaliação de patologias pulmonares, tem numerosas aplicações no fígado, pâncreas, rins e outros órgãos abdominais e é de grande valor na avaliação do trauma.

Esta foi uma mudança estratégica introduzida em 1990. Na tomografia convencional, cada corte é adquirido separadamente e a mesa move o paciente através “gantry” em incremento entre os cortes. Enquanto que na TC helicoidal, o paciente é movido através do “gantry” continuamente, enquanto o exame também é realizado ininterruptamente, então o feixe de raios X atravessa o paciente formando uma hélice. Depois de toda a região anatômica ser examinada, os dados podem ser reconstruídos em cortes individuais. A aquisição de um “conjunto de dados de volume” do volume anatômico examinado permite excelentes reconstruções de imagem bi e tridimensionais.

A TC helicoidal fornece um estudo simples, rápido e menos invasivo para o paciente. Os tempos de exames estão entre 40 e 80 segundos, com o paciente no aparelho por no máximo 5 a 10 minutos. Isto reduz o tempo necessário de colaboração do paciente pela metade. A habilidade de adquirir um conjunto de dados durante uma única respiração, tem significado numa variedade de aplicações no tórax, pulmão e fígado. Os conjuntos de dados numa única respiração eliminam os problemas como movimentação durante ou entre os cortes, que poderia levar à perda de lesões.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Alergia aos contrastes iodados

Alergia aos contrastes iodados

Contrastes iodados são substâncias injetadas na veia para realização de alguns exames, com o objetivo de melhorar a visualização e auxiliar na investigação de inúmeras doenças. Podem ser usados em diversos tipos de Raios X (como por exemplo na urografia excretora ou numa histerossalpingografia) bem como em tomografias. Estes produtos são muito úteis para detecção precoce de doenças e tem ampla utilização, mas infelizmente podem provocar em algumas pessoas reações indesejáveis e algumas vezes graves. Estas reações são imprevisíveis e dependem das características de cada pessoa. Um exemplo que chegou às páginas dos jornais foi o caso do Pelé, herói do futebol, ex Ministro de Esporte e que durante a realização de exames de rotina para avaliação das coronárias em 2002, teve reação adversa ao iodo usado como contraste na tomografia.


Quais os tipos de contraste?


Existem diversos tipos de contrastes iodados, sendo os mais indicados chamados de baixa osmolaridade ou não iônicos e foram desenvolvidos com o objetivo de diminuir a ocorrência de efeitos adversos.


Como se origina uma reação adversa?


As reações adversas podem ser tóxicas, ou seja, ocorrendo em resposta à ação direta do contraste, sendo dependentes da dose e podendo se manifestar com calor e dor no local da injeção ou com sintomas gerais. Entretanto, algumas pessoas podem ter um outro tipo de reação, chamado de reação anafilactóide por ser muito semelhante ao choque anafilático, mas sem que se comprove um mecanismo alérgico verdadeiro. Na realidade, ainda não está totalmente esclarecido o mecanismo pelo qual o contraste iodado provoca alergia.


Como se manifestam estas reações?


A maioria dos pacientes que utiliza contraste iodado evolui bem, sem problemas e as reações, quando surgem, tendem a ser leves e passíveis de controle pelo médico. Os casos mais freqüentes são as chamadas reações vasovagais, em geral sem gravidade, como náuseas, vômitos, e palidez. As reações pseudo-alérgicas podem provocar coceira na pele ou evoluir com surgimento de urticária, angioedema, rinite, conjuntivite, broncoespasmo, edema de laringe, diminuição da pressão arterial e síncope. Alem disso, relatam-se mais raramente reações cardiovasculares e renais.


Existem pessoas que podem ter maior risco de reações?


Sabe-se que o risco de reações é maior:


- nas pessoas que já tiveram reação em aplicação anterior de contraste,


-pessoas com história pessoal de alergia significativa,


-pessoas acima de 50 anos, diabéticos, hipertensos ou com problemas renais.


Que cuidado devo ter antes de ser submetido a um exame com contraste iodado?


Na maioria dos pacientes, uma história clínica bem documentada é o instrumento suficiente ao médico especialista em alergia para instituir a conduta mais adequada. O teste cutâneo pode não ser fidedigno, pois o mecanismo, como já foi dito, nem sempre tem cunho comprovado alérgico. Havendo indicação, é recomendado o uso de pré-medicação com corticosteróides e antihistamínicos, a critério do especialista.


Ressalta-se que o paciente deve informar se faz uso de alguma medicação contínua, pois alguns medicamentos deverão ser suspensos antes da realização do exame, como por exemplo os betabloqueadores. Recomenda-se que o exame seja realizado em local adequado e se necessário, em ambiente hospitalar, dotado de condições para tratar de imediato e reverter possíveis efeitos adversos.


Lembrete importante: o simples relato de alergia a camarão ou a frutos do mar não contra-indica o uso de contraste iodado.

Fonte: Blog da Alegria.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Protocolos para Tomografia Computadorizada

PROTOCOLOS PARA EXAMES DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

1. CRÂNIO

a. Topograma: lateral

b. Orientação do corte: transversal

c. Início e final dos cortes: Forame magno ao vértice

d. Espessura de corte:

i. Fossa posterior: 2 a 5 mm

ii. Supra-tentorial: 5 a 10 mm

e. Incremento de corte:

i. Fossa posterior: até 5 mm

ii. Supra-tentorial: até 10 mm

f. FOV: Adequar à região de interesse

g. Técnica:

i. KV: “standart”

ii. mAs: Mais baixo possível necessário para a requerida qualidade de

imagem

h. Reconstrução: Partes moles

i. Contraste iodado: a critério do radiologista. Dose: 2 ml/kg ou em adultos com 70 kg

ou mais: 100 ml

j. Documentação:

i. Em filme: até 20 imagens/folha

1. Partes moles:

a. Fossa posterior: 30 a 40 (centro); 130 a 180 (abertura)

b. Supra-tentorial: 30 a 40 (centro); 70 a 90 (abertura)

2. Ósseas (sempre que houver suspeita de lesão óssea)

a. 300 a 400 (centro); 1200 a 3000 (abertura)

3. Intermediárias (em TCE, trombose venosa)

a. 40 a 60 (centro); 150 a 250 (abertura)

k. Recomendações:

i. Planos adicionais: Cortes coronais ou aquisição helicoidal seguida de

reformações multiplanares são úteis na caracterização topográfica de

algumas lesões, notadamente na base de crânio

ii. Reconstruções tridimensionais com “threshold” para osso: são exigidas no

estudo de cranioestenose

iii. Contraste iodado por via venosa: iniciar cortes com retardo de 45 a 60”

após início da injeção

iv. Documentação: evitar multiformatação; indicar valor de densidade em UH )

nas lesões expansivas



2. ÓRBITA

a. Topograma: lateral

b. Orientação do corte:

i. Transversal: plano neuro-ocular

ii. Coronal: perpendicular ao plano acima

c. Início e final dos cortes:

i. Transversal: de 0.5 cm abaixo à 0.5 cm acima da cavidade orbitária

ii. Coronal: clinóides posteriores ao limite anterior dos globos oculares

d. Espessura de corte: 2 a 3 mm

e. Incremento de corte: 2 a 3 mm

f. FOV: Adequar à região de interesse g. Técnica:

i. KV: “standart”

ii. mAs: Mais baixo possível necessário para a requerida qualidade de

imagem

h. Reconstrução: Alta resolução ou “standart”

i. Contraste iodado: a critério do radiologista. Dose: 2 ml/kg ou em adultos acima de

70 kg: 100 ml

j. Documentação:

i. Em filme: até 16 imagens/folha

1. Janelas partes moles: 30 a 80 (centro); 250 a 400 (abertura)

2. Ósseas: 300 a 400 (centro); 1200 a 3000 (abertura)

k. Recomendações:

i. Aquisição helicoidal: opcional

ii. Quando injetar contraste, na fase pré-contraste realizar apenas um dos

planos (transversal ou coronal)

iii. Documentação: evitar multiformatação; indicar valor de densidade em UH

nas lesões expansivas



3. SELA TURCA

a. Topograma: lateral

b. Orientação do corte:

i. Coronal: perpendicular à linha inter-clinoidea (anterior e posterior)

c. Início e final dos cortes: Clívus ao tubérculo selar

d. Espessura de corte: 1 a 3 mm

e. Incremento de corte: 1 a 3 mm

f. FOV: Adequar à região de interesse

g. Técnica:

i. KV: “standart”

ii. mAs: Mais baixo possível necessário para a requerida qualidade de

imagem

h. Reconstrução: Alta resolução ou “standart”

i. Contraste iodado: sempre, desde que não haja contra-indicações

j. Documentação:

i. Em filme: até 9 imagens/folha

1. Janelas partes moles: 30 a40 (centro); 140 a 300 (abertura)

2. Janelas ósseas: 200 a 400 (centro); 2000 a 3000 (abertura)

k. Recomendações:

i. Aquisição helicoidal com injeção dinâmica de contraste: opcional

ii. No plano coronal evitar artefatos metálicos de material dentário

iii. Plano axial para melhor avaliar as extensões de lesões expansivas

volumosas

iv. Documentação: evitar multiformatação; indicar valor de densidade em UH

nas lesões expansivas



4. OSSOS TEMPORAIS

a. Topograma: Lateral

b. Orientação do corte:

i. Transversal: Linha infra-órbito-meatal

ii. Coronal: Perpendicular ao transversal

c. Início e final dos cortes:

i. Transversal: Da ponta da mastóide ao topo do osso temporal

ii. Coronal: Da margem anterior à posterior do osso temporal

d. Espessura de corte:

i. Transversal: 1 a 2 mm

ii. Coronal: 1 a 2 mm

e. Incremento de corte: i. Transversal: 1 a 2 mm

ii. Coronal: 1 a 2 mm

f. FOV: Adequar à região de interesse

g. Técnica:

i. KV: “standart”

ii. mAs: Mais baixo possível necessário para a requerida qualidade de

imagem

h. Reconstrução: Alta resolução

i. Contraste iodado: a critério do radiologista

j. Documentação:

i. Em filme: até 9 imagens/folha

1. Ósseas: 200 a 400 (centro); 1200 a 3000 (abertura).

k. Recomendações:

i. Reconstruções separadas de cada lado e fotografias em par ou em filmes

separados para melhor adequação do campo de visão e maior resolução

espacial

ii. Na impossibilidade de posicionamento coronal do paciente, fazer aquisição

axial helicoidal com 1 mm de espessura e 0,8 a 1 mm de incremento e

reconstrução coronal



5. FACE E SEIOS DA FACE

a. Topograma: Lateral

b. Orientação do corte:

i. Coronal: O mais perpendicular possível ao palato duro

ii. Transversal: Paralelo ao palato duro

c. Início e final dos cortes:

i. Coronal: Nariz ao final do seio esfenoidal

ii. Transversal: Mento ou palato duro ao topo do seio frontal

d. Espessura de corte:

i. Coronal: 2 a 5 mm (espessura menor desejável para os complexos

ostiomeatais)

ii. Transversal: 2 a 5 mm

e. Incremento de corte:

i. Coronal: 2 a 5 mm

ii. Transversal: 2 a 5 mm

f. FOV: Adequar à região de interesse

g. Técnica:

i. KV: “standart”

ii. mAs: Mais baixo possível necessário para a requerida qualidade de

imagem

h. Reconstrução: Alta resolução ou “standart”

i. Contraste iodado: a critério do radiologista. Dose: 2 ml/kg ou em adultos acima de

70 kg: 100 ml

j. Documentação:

i. Em filme: até 16 imagens/folha

1. Partes moles: 30 a 70 (centro); 200 a 400 (abertura)

2. Ósseas: 200-400 (centro); 1200-3000 (abertura)

k. Recomendações:

i. Para evitar artefato metálico dentário ou quando não for possível aquisição

coronal direita, realizar aquisição helicoidal 1 a 3 mm de espessura, pitch =

1.0 a 1.5, e reconstrução coronal

ii. Quando houver história de trauma, reconstruir com filtro para alta

resolução e fotografar

6. ATM

a. Topograma:

b. Orientação do corte:

i. Coronal: Paralelo aos ramos ascendentes da mandíbula

c. Início e final dos cortes:

i. Coronal: Porção anterior da cavidade glenóide até a porção posterior da

mesma

d. Espessura de corte:

i. Coronal: 1 a 2 mm

e. Incremento de corte:

i. Coronal: 1 a 2 mm

f. FOV: Adequar à região de interesse

g. Técnica: Técnica:

i. KV: “standart”

ii. mAs: Mais baixo possível necessário para a requerida qualidade de

imagem

h. Reconstrução: Alta resolução ou “standart”

i. Contraste iodado: a critério do radiologista. Dose: 2 ml/kg ou em adultos acima de

70 kg: 100 ml.

j. Documentação:

i. Em filme: até 16 imagens/folha

1. Ósseas: 300-400 (centro); 1200-3000 (abertura)

k. Recomendações:

i. Quando solicitado ATM com boca fechada e aberta, realizar aquisições

helicoidais em axial com a boca fechada e aberta e reconstruções no

plano sagital

ii. Documentar em partes moles apenas alterações significativas associadas

ao menisco e derrame articular



7. PESCOÇO

a. Topograma: Lateral

b. Orientação do corte:

i.Transversal: Para o pescoço, paralelo ao corpo da mandíbula; para a

laringe, paralelo às cordas vocais (ou paralelo ao espaço de C5/C6)

b. Início e final dos cortes: Da borda inferior do corpo da mandíbula e forame magno à

raiz do pescoço.

c. Espessura de corte: 5 mm (pescoço); 2 a 3 mm (laringe)

d. Incremento de corte: 5 mm (pescoço); 2 a 3 mm (laringe)

e. FOV: Adequar à região de interesse

f. Técnica: Técnica:

i. KV: “standart”

ii. mAs: Mais baixo possível necessário para a requerida qualidade de

imagem

g. Reconstrução: Partes moles ou “standart”. Se necessário, alta resolução

h. Contraste iodado: sempre, desde que não haja contra-indicações. Dose: 2 ml/kg

ou em adultos acima de 70 kg: 100 ml

i. Documentação:

i. Em filme: até 16 imagens/folha

1. Partes moles: 30 a 50 (centro); 200 a 350 (abertura).

j. Recomendações:

i. Quando houver lesão tumoral com invasão óssea, a reconstrução para

filtro ósseo e a sua documentação é recomendada

ii. Reconstruções em planos coronal e sagital quando necessárias

iii. Evitar respiração e deglutição





8. TORAX ALTA RESOLUÇÃO

a. Topograma: Frente

b. Orientação do corte: Indiferente

i. Transversal: Axial puro, sem angulação

c. Início e final dos cortes: Ápice do tórax até o diafragma

d. Espessura de corte: 1 a 2 mm

e. Incremento de corte: 10 a 20 mm

f. FOV: Adequar à região de interesse

g. Técnica:

i. KV: 120 a 140

ii. mAs: 200 a 250

h. Reconstrução: Alta resolução

i. Documentação:

i. Em filme: no Max. 12 imagens/folha (janela para parênquima)

1. Partes moles: 40 a 50 (centro); 350 a 450 (abertura). Pode ser

documentada com até 20 imagens/folha

2. Parênquima pulmonar: -350 a –700 (centro); 1100 a 1800

(abertura)

j. Recomendações:

i. Cortes em expiração e inspiração, decúbito ventral e dorsal

ii. No caso de pesquisa de bronquiectasias, cortar do ápice até a base com a

mesma espessura, mas com intervalo de 10 mm e documentar todas as

imagens



9. TORAX HELICOIDAL

a. Topograma: Frente

b. Orientação do corte: Indiferente

i. Transversal: Axial puro, sem angulação

c. Início e final dos cortes: Raiz do pescoço até as lojas adrenais

d. Espessura de corte: 5 a 7 mm

e. Incremento: 5 a7 mm

f. Pitch: 1 a 1.5

g. FOV: Adequar à região de interesse

h. Técnica:

i. KV: 120

ii. mAs: Mais baixo possível necessário para a requerida qualidade de

imagem

i. Reconstrução: Partes moles / “standart”

j. Contraste: À critério do radiologista. 1.5 ml/kg de peso. Injetar pelo MSE

k. Documentação:

i. Em filme: até 20 imagens/folha

1. Partes moles (mediastino): 30 a 50 (centro); 350 a 450 (abertura)

2. Parênquima Pulmonar: -350 a –700 (centro); 1100 a 1800

(abertura)

l. Recomendações:

i. Evitar multiformatações



10. TÓRAX PARA PESQUISA DE TEP

a. Topograma: Frente

b. Orientação do corte: Indiferente

i. Transversal: Axial puro, sem angulação

c. Início e final dos cortes: Cortar prioritariamente de 1 cm acima do arco aórtico até

as porções superiores do diafragma. Depois concluir com os ápices e as bases

pulmonares

d. Espessura de corte: 3 a 5 mm

e. Incremento: 5 a 7 mm

f. Pitch: 1 a 1.5 g. FOV: Adequar à região de interesse, fechando até o gradil costal

h. Técnica:

i. KV: 120 a 140

ii. mAs: 120 a 240

i. Reconstrução: Partes moles / “standart”

j. Contraste: 2 ml/kg de peso. Injetar pelo MSE

k. Documentação:

i. Em filme: até 20 imagens/folha

1. Partes moles (mediastino): 30 a 50 (centro); 350 a 450 (abertura)

2. Parênquima Pulmonar: -350 a –700 (centro); 1100 a 1800

(abertura)

l. Recomendações:

i. Cortar de baixo para cima para evitar artefatos de movimentos

respiratórios e de hiperdensidade do contraste. Fotografar de cima para

baixo

ii. Pacientes dispnéicos: passar faixa torácica para minimizar movimentação

respiratória

iii. No segmento crítico, fazer em uma única aquisição para melhor

aproveitamento do contraste

iv. Evitar multiformatações



11. ABDOME

a. Topograma: Frente

b. Orientação do corte: crânio-caudal

i. Transversal: axial puro, sem angulação

c. Início e final dos cortes: diafragma à crista ilíaca ou pólo inferior do rim, caso este

seja mais caudal

d. Espessura de corte: 5 a 7mm

e. Incremento:5 a 7mm

f. Pitch:1 a 2

g. FOV: Adequar à região de interesse

h. Técnica:

i. KV: mínimo 120

ii. mAs: mínimo 120 (exceto para multislice).

i. Reconstrução: Partes moles ou “standart”

j. Contraste iodado: FASES de 1 a 4

i. Sem contraste, arterial, portal e de equilíbrio (retardo), quando necessário

ii. Contraste VO: a critério do radiologista. De 500 a 1000 ml, iodado ou

baritado

iii. Contraste EV: á critério do radiologista. 2.0ml/Kg de peso. Utilizar bomba

injetora. Velocidade de injeção: 2 a 5 ml/kg. Contraste não iônico, quando

necessário (ver recomendações CBR)

iv. Contraste endo-retal: a critério do radiologista. De 500 a 1000ml de

iodado, diluído a 3-10%.

k. Documentação:

i. Em filme: até 24 imagens/folha

1. Partes moles: 0 a 70 (centro) e 200 a 400 (abertura)

l. Recomendações:

i. Adequar a espessura do corte ao tamanho da lesão em questão.

ii. Necessárias medidas de densidade de rotina: Fígado e baço sem e com

contraste (fase portal); nódulos/cistos pré e pós-contraste

iii. Após o término do fígado procurar abrir um pouco mais a janela para

melhor visualização do mesentério

iv. No caso de interesse em pesquisa de colédoco-litíase ou angio-tomografia

de vasos abdominais, não administrar contraste por via oral v. Protocolos específicos para tumor pancreático, incidentaloma, litíase

urinária, angio-TC



12. ABDOME TOTAL

a. Topograma: Frente

b. Orientação do corte: crânio-caudal

i. Transversal: axial puro, sem angulação

c. Início e final dos cortes: Diafragma à sínfise púbica

d. Espessura de corte: 5 a 7 mm

e. Incremento: 5 a 7 mm

f. Pitch: 1 a 2

g. FOV: Adequar à região de interesse

h. Técnica:

i. KV: mínimo 120

ii. mAs: mínimo 120 (exceto para multislice)

i. Reconstrução: Partes moles ou “standart”

j. Contraste iodado: FASES de 1 a 4

i. Sem contraste, arterial, portal e de equilíbrio (retardo), quando necessário.

ii. Contraste VO: a critério do radiologista. De 500-1000 ml, iodado ou

baritado

iii. Contraste EV: a critério do radiologista. 2.0ml/Kg de peso. Utilizar bomba

injetora. Velocidade de injeção: 2 a -5 ml/kg. Contraste não iônico, quando

necessário (ver recomendações CBR)

iv. Contraste endo-retal: a critério do radiologista. De 500 a 1000ml de

iodado, diluído a 3-10%.

k. Documentação:

i. Em filme: até 24 imagens/folha

1. Partes moles: 0 a 70 (centro) e 200 a 400 (abertura)

l. Recomendações

i. Adequar a espessura do corte ao tamanho da lesão em questão

ii. Necessárias medidas de densidade de rotina: Fígado e baço sem e com

contraste (fase portal); nódulos/cistos pré e pós-contraste

iii. Após o término do fígado procurar abrir um pouco mais a janela para

melhor visualização do mesentério

iv. No caso de interesse em pesquisa de colédoco-litíase ou angio-tomografia

de vasos abdominais, não administrar contraste por via oral

v. Caso haja história de lesão retal ou colônica injetar com cuidado contraste

por via retal (contraste positivo ou negativo)

vi. Caso haja suspeita de lesão de vísceras ocas, administras contraste

iodado por via oral e/ou retal

vii. Prever protocolos específicos para tumor pancreático, incidentaloma,

litíase urinária, angio-TC



13. PELVE

a. Topograma: Frente

b. Orientação do corte: Crânio-caudal

i. Transversal: Axial puro, sem angulação

c. Início e final dos cortes: Crista ilíaca até a sínfise púbica

d. Espessura de corte: 5 a 8mm

e. Incremento: 5 a 8mm

f. Pitch: 1 a 1.5

g. FOV: Adequar à região de interesse

h. Técnica:

i. KV: mínimo 120

ii. mAs: mínimo 120 (exceto para multislice).

i. Reconstrução: Partes moles ou “standart” j. Contraste iodado: 2.0 ml/Kg de peso. FASES:

i. Pré-contraste (contraste somente por via oral e/ou retal)

ii. Portal: 60 a 70 seg do início da injeção do contraste

iii. Tardia: 5 a 10 minutos da injeção para estudo da bexiga e trajeto ureteral

k. Documentação:

i. Em filme: até 24 imagens/folha

1. Partes moles: 0 a 70 (centro) e 300 a 400 (abertura)

l. Recomendações:

i. Na existência de história de lesão retal ou colônica, injetar com cuidado

contraste por via retal (contraste positivo ou negativo)

ii. No caso de angiotomografia de vasos pélvicos, não administrar contraste

por via oral



14. COLUNA CERVICAL

a. Topograma: lateral

b. Orientação do corte:

i. Transversal: paralelo ao disco intervertebral

c. Início e final dos cortes: pedículo vertebral superior ao pedículo vertebral inferior do

segmento em estudo

d. Espessura de corte: 2 a 3 mm

e. Incremento: 2 a 3 mm

f. FOV: Adequar à região de interesse

g. Técnica:

i. KV: “standart”

ii. mAs: Mais baixo possível necessário para a requerida qualidade de

imagem.

h. Reconstrução: Partes moles ou alta resolução

i. Contraste iodado: a critério do radiologista. Dose: 2 ml/kg ou em adultos acima de

70 kg: 100 ml

j. Documentação:

i. Em filme: até 20 imagens/folha

1. Partes moles: 30 a 40 (centro) com 140 a 350 (abertura)

2. Osso: 200 a 400 (centro); 1500 a 3000 (abertura).

k. Recomendações:

i. Em casos de trauma, fazer um bloco único e reconstruções multiplanares.

ii. Procurar incluir sempre o topograma com linha de referência para a

identificação do nível de corte

iii. Inclinar o “gantry” desviando dos artefatos metálicos dentários para estudo

de C1 e C2



15. COLUNA TORÁCICA

a. Topograma: lateral

b. Orientação do corte:

i. Transversal: paralelo ao disco intervertebral corte a corte ou em bloco

único na área de interesse paralelo ao disco ou corpo com maior interesse

a ser estudado

c. Início e final dos cortes: pedículo superior ao pedículo inferior

d. Espessura de corte: 2 ou 3 mm

e. Incremento: até 3 mm

f. FOV: Adequar à região de interesse

i. Técnica: KV: “standart” ou Alto (indivíduos maiores)

ii. mAs: Mais baixo possível necessário para a requerida qualidade de

imagem

g. Reconstrução: Partes moles / “standart” ou alta resolução (para avaliação óssea)

h. Contraste iodado: a critério do radiologista. Dose: 2 ml/kg ou em adultos acima de

70 kg: 100 ml i. Documentação:

i. Em filme: até 20 imagens/folha

1. Partes moles: 30 a 40 (centro) com 140 a 350 (abertura)

2. Osso: 300 a 400 (centro); 1500 a 3000 (abertura)

j. Recomendações:

i. Em caso de trauma ou pesquisa de metástase, varrer em bloco

ii. Em casos de trauma, reconstruções multiplanares



16. COLUNA LOMBAR

a. Topograma: lateral

b. Orientação do corte:

i. Transversal: paralelo ao disco intervertebral

c. Início e final dos cortes: pedículo vertebral superior ao pedículo vertebral inferior do

segmento em estudo

d. Espessura de corte: 3 a 5 mm

e. Incremento: até 5 mm

f. FOV: Adequar à região de interesse

g. Técnica:

i. KV: “standart” ou Alto (indivíduos maiores)

ii. mAs: Mais baixo possível necessário para a requerida qualidade de

imagem

h. Reconstrução: Partes moles / “standart” ou alta resolução (para avaliação óssea)

i. Contraste iodado: a critério do radiologista. Dose: 2 ml/kg ou em adultos acima de

70 kg: 100 ml

j. Documentação:

i. Em filme: até 20 imagens/folha

1. Partes moles: 30 a 40 (centro) e 140 a 350 (abertura)

2. Osso: 200-400 (centro); 1500-3000 (abertura)

k. Recomendações:

i. Em caso de trauma ou pesquisa de metástase, varrer em bloco.

ii. Em casos de trauma, reconstruções multiplanares

iii. Cortes adicionais com “gantry” invertido para avaliar espondilolise



17. BACIA

a. Topograma: Frente

b. Orientação do corte:

i. Transversal: axial puro, sem angulação

c. Início e final dos cortes: da espinha ilíaca ântero-superior até o final dos ramos

ísquio-púbicos

d. Espessura de corte: 3 a 5 mm

e. Incremento de corte: 3 a 5 mm

f. FOV: Adequar à região de interesse

g. Técnica:

i. KV: “standart” ou Alto (indivíduos maiores)

ii. mAs: Mais baixo possível necessário para a requerida qualidade de

imagem

h. Reconstrução: “Standart” / alta resolução (para avaliação óssea)

i. Adequar à região de interesse, minimizando artefatos.

j. Contraste iodado: a critério do radiologista. Dose: 2 ml/kg ou em adultos acima de

70 kg: 100 ml

k. Documentação:

i. Em filme: até 20 imagens/folha

1. Partes moles: 30 a 70 (centro) e 300 a 400 (abertura)

2. Ósseas: 300-400 (centro); 1200-2500 (abertura)

l. Recomendações:

i. Procurar não multiformatar ii. Reconstruções multiplanares ou tridimensionais podem ser interessantes

em algumas situações (Ex: trauma)

iii. Se realizar aquisição helicoidal para reconstrução tridimensional, fazer

incremento igual a 50% da espessura de corte



18. QUADRIL

a. Topograma: Frente

b. Orientação do corte:

i. Transversal: axial puro, sem angulação

c. Início e final dos cortes: dois centímetros acima do plano do teto acetabular até o

nível do trocanter menor

d. Espessura de corte: 3 mm

e. Incremento de corte: 3 mm

f. FOV: Adequar à região de interesse

g. Técnica:

i. KV: “standart” ou Alto (indivíduos maiores)

ii. mAs: Mais baixo possível necessário para a requerida qualidade de

imagem.

h. Reconstrução: “standart” / Alta resolução

i. Contraste iodado: a critério do radiologista. Dose: 2 ml/kg ou em adultos acima de

70 kg: 100 ml

j. Documentação:

i. Em filme: até 20 imagens/folha

1. Partes moles: 30 a 70 (centro) e 300 a 400 (abertura)

2. Ósseas: 300 a 400 (centro); 1200 a 1500 (abertura)

k. Recomendações:

i. Procurar não multiformatar

ii. Reconstruções tridimensionais podem ser interessantes em algumas

situações (Ex: trauma)

iii. Se realizar aquisição helicoidal para reconstrução tridimensional, fazer

incremento igual a 50% da espessura de corte

iv. Em geral, a documentação somente com janela óssea é suficiente

v. Reconstruções coronais são recomendadas e devem ser documentadas

(alta resolução)



19. JOELHO

a. Topograma: Frente ou lateral. Em leve flexão 15o

a 30o

, com pequeno coxim no

cavo poplíteo, usualmente supino, em flexão de 30o

, 45o

e 60o

, quando solicitado

b. Orientação do corte:

i. Transversal: Paralelo ao platô tibial

c. Início e final dos cortes: um centímetro acima do pólo superior da patela até a

tuberosidade anterior da tíbia

d. Espessura de corte: 2 a 3 mm

e. Incremento de corte: 2 a 3 mm

f. FOV: Adequar à região de interesse

g. Técnica:

h. Técnica:

i. KV: “standart”

ii. mAs: Mais baixo possível necessário para a requerida qualidade de

imagem

i. Reconstrução: “standart” / Alta resolução

j. Contraste iodado: a critério do radiologista. Dose: 2 ml/kg ou em adultos acima de

70 kg: 100 ml.

k. Documentação:

i. Em filme: até 20 imagens/folha

1. Partes moles: 30 a 70 (centro) e 300 a 400 (abertura) 2. Ósseas: 300 a 400 (centro); 1200 a 1500 (abertura)

l. Recomendações:

i. Procurar não multiformatar

ii. Reconstruções multiplanares ou tridimensionais podem ser interessantes

em algumas situações (Ex: trauma)

iii. Se realizar aquisição helicoidal para reconstrução tridimensional, fazer

incremento igual a 50% da espessura de corte

iv. Em geral, a documentação somente com janela óssea é suficiente

v. Em casos de avaliação patelo-femural, calcular a distância TA-GT no

próprio filme



20. TORNOZELO

a. Topograma: Lateral

i. Coronal: Joelhos fletidos, planta dos pés apoiadas

ii. Axial: Calcanhares no tampo da mesa

b. Orientação do corte:

i. Coronal: Perpendicular ao dômus talar

ii. Transversal: Paralelo a articulação tíbio-talar

c. Início e final dos cortes:

i. Coronal: Da porção mais posterior do calcâneo até o navicular

ii. Transversal: Dois centímetros acima do plano da articulação tíbio-talar até

o final do calcâneo

d. Espessura de corte:

i. Coronal: 2 a 3 mm

ii. Transversal: 2 a 3 mm

e. Incremento de corte:

i. Coronal: até 3 mm

ii. Transversal: até 3 mm

f. FOV: Adequar à região de interesse

g. Técnica:

i. KV: “standart”

ii. mAs: Mais baixo possível necessário para a requerida qualidade de

imagem

iii. Reconstrução: “standart” / Alta resolução

h. Contraste iodado: a critério do radiologista. Dose: 2 ml/kg ou em adultos acima de

70 kg: 100 ml

i. Documentação:

i. Em filme: até 20 imagens/folha

1. Partes moles: 30 a 70 (centro) e 300 a 400 (abertura)

2. Ósseas: 300 a 400 (centro); 1200 a 1500 (abertura)

j. Recomendações:

i. Procurar não multiformatar

ii. Reconstruções multiplanares ou tridimensionais podem ser interessantes

em algumas situações como trauma

iii. Se realizar aquisição helicoidal para reconstrução tridimensional, fazer

incremento igual a 50% da espessura de corte

iv. Em geral, a documentação somente com janela óssea é suficiente



21. PÉ

a. Topograma: Perfil

i.Coronal: Joelhos fletidos, planta dos pés apoiadas.

ii.Axial: Calcanhares no tampo da mesa

b. Orientação do corte:

i. Coronal:Perpendicular ao eixo antero-posterior das falanges (antepé) ou

dos metatarsianos (mediopé)

ii. Transversal: Paralelo ao eixo antero-posterior falangeano ou matatarsiano c. Início e final dos cortes:

i. Coronal: Visando falanges ou matatarsianos

ii. Transversal: das faces plantar à dorsal

d. Espessura de corte:

i. Coronal: 1 a 3 mm

ii. Transversal: 1 a 3 mm

e. Incremento de corte:

i. Coronal: 1 a 3 mm

ii. Transversal: 1 a 3 mm

f. FOV: Adequar à região de interesse

g. Técnica:

h. Técnica:

i. KV: “standart”

ii. mAs: Mais baixo possível necessário para a requerida qualidade de

imagem

i. Reconstrução: “standart” / Alta resolução

j. Contraste iodado: a critério do radiologista. Dose: 2 ml/kg ou em adultos acima de

70 kg: 100 ml

k. Documentação:

i. Em filme: até 20 imagens/folha

1. Partes moles: 30 a 70 (centro) e 300 a 400 (abertura)

2. Ósseas: 300 a 400 (centro); 1200 a 1500 (abertura)

l. Recomendações:

i. Procurar não multiformatar

ii. Reconstruções multiplanares ou tridimensionais podem ser interessantes

em algumas situações como trauma

iii. Se realizar aquisição helicoidal para reconstrução tridimensional, fazer

incremento igual a 50% da espessura de corte

iv. Em geral, a documentação somente com janela óssea é suficiente



22. OMBRO

a. Topograma: Frente com o paciente fazendo rotação externa e abdução do ombro

contra-lateral para evitar artefatos

b. Orientação do corte:

i. Transversal: axial puro, sem angulação

c. Início e final dos cortes: da articulação acrômio-clavicular até dois centímetros

abaixo do plano da borda inferior da glenóide

d. Espessura de corte: 3 a 5 mm

e. Incremento de corte: 3 a 5 mm

f. FOV: Adequar à região de interesse

g. Técnica:

i. KV: “standart” ou Alto (indivíduos maiores)

ii. mAs: Mais baixo possível necessário para a requerida qualidade de

imagem

iii. Reconstrução: “standart” / Alta resolução

h. Contraste iodado: a critério do radiologista. Dose: 2 ml/kg ou em adultos acima de

70 kg: 100 ml.

i. Documentação:

i. Em filme: até 20 imagens/folha

1. Partes moles: 30 a 70 (centro) e 300 a 400 (abertura)

2. Ósseas: 300 a 400 (centro); 1200 a 1500 (abertura)

j. Recomendações:

i. Procurar não multiformatar

ii. Reconstruções multiplanares ou tridimensionais podem ser interessantes

em algumas situações como trauma iii. Se realizar aquisição helicoidal para reconstrução tridimensional, fazer

incremento igual a 50% da espessura de corte

iv. Em geral, a documentação somente com janela óssea é suficiente

v. Recomendam-se reconstruções sagitais e coronais e documentação

coronal com janelas para osso



23. COTOVELO

a. Topograma: Frente e decúbito ventral

b. Orientação do corte:

i. Coronal: coronal puro com flexão de 90 graus do cotovelo, acima da

cabeça

ii. Transversal: axial puro, sem angulação (braço estendido)

c. Início e final dos cortes:

i. Coronal: 3 cm acima dos epicôndilos até o final

ii. Transversal: 3 cm acima dos epicôndilos até o nível da tuberosidade

proximal do rádio

d. Espessura de corte:

i. Coronal: 2 a 3 mm

ii. Transversal: 2 a 3 mm

e. Incremento de corte:

i. Coronal: 2 a 3 mm

ii. Transversal: 2 a 3 mm

f. FOV: Adequar à região de interesse

g. Técnica:

h. Técnica:

i. KV: “standart”

ii. mAs: Mais baixo possível necessário para a requerida qualidade de

imagem

iii. Reconstrução: “standart” / Alta resolução

i. Contraste iodado: a critério do radiologista. Dose: 2 ml/kg ou em adultos acima de

70 kg: 100 ml

j. Documentação:

i. Em filme: até 20 imagens/folha

1. Partes moles: 30 a 70 (centro) e 300 a 400 (abertura)

2. Ósseas: 300 a 400 (centro); 1200 a 1500 (abertura)

k. Recomendações:

i. Procurar não multiformatar

ii. Reconstruções multiplanares a partir do plano axial com aquisição

helicoidal por vezes são mais elucidativas que o corte coronal puro que é

difícil de posicionar e até de entender

iii. Recomenda-se documentar em filme com janela óssea as reconstruções

sagitais e coronais a partir do plano axial

iv. Reconstruções tridimensionais podem ser úteis



24. PUNHO

a. Topograma: Frente e decúbito ventral

i. Coronal: cotovelo fletido a 90o

, lateral do 5o

dedo apoiada sobre o tampo.

ii. Transversal: mãos espalmadas sobre o tampo da mesa

iii. Sagital: cotovelo fletido a 90° e mão espalhada sobre o tampo

b. Orientação do corte:

i. Coronal: Coronal puro, perpendicular a articulação radiocárpica

ii. Transversal: axial puro, paralelo a articulação radiocárpica

iii. Sagital: perpendicular à articulação radiocárpica

c. Início e final dos cortes:

i. Coronal e Sagital: Envolver os ossos do carpo e as porções distais do

rádio e da ulna ii. Transversal: Dois centímetros acima da interlinha articular radiocárpica até

as articulações carpometacarpianas

d. Espessura de corte:

i. Coronal: 1 a 3 mm

ii. Transversal: 1 a 3 mm

e. Incremento de corte:

i. Coronal: 1 a 3 mm

ii. Transversal: 1 a 3 mm

f. FOV: Adequar à região de interesse

g. Técnica:

h. Técnica:

i. KV: “standart”

ii. mAs: Mais baixo possível necessário para a requerida qualidade de

imagem

i. Reconstrução: “standart” / Alta resolução

j. Contraste iodado: a critério do radiologista. Dose: 2 ml/kg ou em adultos acima de

70 kg: 100 ml

k. Documentação:

i. Em filme: até 20 imagens/folha

1. Partes moles: 30 a 70 (centro) e 300 a 400 (abertura)

2. Ósseas: 300 a 400 (centro); 1200 a 1500 (abertura)

l. Recomendações:

i. Procurar não multiformatar

ii. Em geral a documentação somente com a janela óssea é suficiente

iii. Reconstruções tridimensionais podem ser úteis



25. ARTICULAÇÕES ESTERNO-CLAVICULAR E COSTO-ESTERNAL

a. Topograma: Frente

b. Orientação do corte:

i. Transversal: axial puro, sem angulação

c. Início e final dos cortes: Do manúbrio esternal até o apêndice xifóide

d. Espessura de corte: 2 a 5 mm

e. Incremento de corte: 2 a 5 mm

f. FOV: Adequar à região de interesse

g. Técnica:

h. Técnica:

i. KV: “standart” ou Alto (indivíduos maiores)

ii. mAs: Mais baixo possível necessário para a requerida qualidade de

imagem

i. Reconstrução: “standart” / Alta resolução

j. Contraste iodado: a critério do radiologista. Dose: 2 ml/kg ou em adultos acima de

70 kg: 100 ml

k. Documentação:

i. Em filme: até 20 imagens/folha

1. Partes moles: 30 a 70 (centro) e 300 a 400 (abertura)

2. Ósseas: 300 a 400 (centro); 1200 a 1500 (abertura).

l. Recomendações:

i. Procurar não multiformatar

ii. Reconstruções complementares coronal e sagital são úteis recomendáveis



26. ESTERNO

a. Topograma: Frente

b. Orientação do corte:

i. Transversal: axial puro, sem angulação

c. Início e final dos cortes: Do manúbrio esternal até o apêndice xifóide

d. Espessura de corte: 3 a 5 mm e. Incremento de corte: 3 a 5 mm

f. FOV: Adequar à região de interesse

g. Técnica:

h. Técnica:

i. KV: “standart” ou Alto (indivíduos maiores)

ii. mAs: Mais baixo possível necessário para a requerida qualidade de

imagem

i. Reconstrução: “standart” / Alta resolução

j. Contraste iodado: a critério do radiologista. Dose: 2 ml/kg ou em adultos acima de

70 kg: 100 ml

k. Documentação:

i. Em filme: até 20 imagens/folha

1. Partes moles: 30 a 70 (centro) e 300 a 400 (abertura)

2. Ósseas: 300 a 400 (centro); 1200 a 1500 (abertura)

l. Recomendações:

i. Procurar não multiformatar

ii. Reconstruções complementares coronal e sagital são recomendáveis



27. ARCO COSTAL

a. Topograma: Frente

b. Orientação do corte:

i. Transversal: axial puro, sem angulação

c. Início e final dos cortes: Fúrcula esternal até o último arco costal

d. Espessura de corte: 5 mm

e. Incremento de corte: 3 mm

f. FOV: Adequar à região de interesse

g. Técnica:

h. Técnica:

i. KV: “standart” ou Alto (indivíduos maiores)

ii. mAs: Mais baixo possível necessário para a requerida qualidade de

imagem

i. Reconstrução: “standart” / Alta resolução

j. Contraste iodado: a critério do radiologista. Dose: 2 ml/kg ou em adultos acima de

70 kg: 100 ml

k. Documentação:

i. Em filme: até 20 imagens/folha

1. Partes moles: 30 a 70 (centro) e 300 a 400 (abertura)

2. Ósseas: 300 a 400 (centro); 1200 a 1500 (abertura)

l. Recomendações:

i. Procurar não multiformatar

ii. Reconstruções tridimensionais podem ser interessantes

iii. Reconstruções multiplanares (sagital oblíqua e coronal) são muito úteis

iv. Procurar fazer os cortes em uma única apnéia

v. Procurar estudar apenas a região de interesse, com cortes mais finos



28. COXA/PERNA/BRAÇO/ANTEBRAÇO

a. Topograma: Frente

b. Orientação do corte:

i. Transversal: axial puro, sem angulação

c. Início e final dos cortes: envolvendo a área de interesse, em geral 2 a 3

centímetros para cima e para baixo da lesão.

d. Espessura de corte: 3 a 5 mm

e. Incremento de corte: 3 a 5 mm

f. FOV: Adequar à região de interesse

g. Técnica:

h. Técnica: i. KV: “standart” ou Alto (indivíduos maiores)

ii. mAs: Mais baixo possível necessário para a requerida qualidade de

imagem

i. Reconstrução: “standart” / Alta resolução

j. Contraste iodado: a critério do radiologista. Dose: 2 ml/kg ou em adultos acima de

70 kg: 100 ml.

k. Documentação:

i. Em filme: até 20 imagens/folha

1. Partes moles: 30 a 70 (centro) e 300 a 400 (abertura)

2. Ósseas: 300 a 400 (centro); 1200 a 1500 (abertura)

l. Recomendações:

i. Procurar não multiformatar

ii. Reconstruções complementares coronal e sagital são úteis

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Mamografia Digital vs Mamografia Convencional

Mamografia Digital vs Mamografia Convencional

Desde 1913, quando Albert Salomon, Cirurgião da Surgical Clinic of Berlin University, utilizou a radiografia convencional para o diagnóstico do câncer de mama, notou-se que seria necessário um método diferenciado para este tipo de estudo, iniciou-se então, desde esta época um processo de estudo diferente para mama. Diversos métodos e equipamentos foram criados, com o intuito de cada vez mais, aproximar-se de um diagnóstico mais preciso.
O sistema de écran-filme, associado a um equipamento específico para o exame de mamografia, e a gravação da imagem na película através de reações de agentes químicos, até hoje, vem sendo o método mais utilizado para o exame da mama, e em tempos de tecnologia, a pesquisa nos achados clínicos da mama, sofre um avanço considerável com o diagnóstico digital.
No período de 2003 a 2005, o ACR (American College of Radiology) dirigiu um estudo realizado em 33 locais divididos entre os Estados Unidos e o Canadá, submetendo um total de 49.528 mulheres assintomáticas a realizar um exame de mamografia em ambos os sistemas - Convencional e Digital - com interpretação independente de dois médicos, um para cada exame, com a finalidade de comparar a eficácia de ambos os sistemas.
O DMIST (Digital Mammographic Imaging Screening Trial) foi idealizado para medir diferenças relativamente pequenas, mas potencialmente importantes, do ponto de vista clínico, na precisão diagnóstica entre mamografia digital e a mamografia convencional. As empresas participantes deste estudo, como a Fuji-Film, Hologic-Lorad, Fischer Medical, General Eletric Medical System, cederam, em alguns casos, os próprios sistemas para realização deste estudo.
Como conclusão do DMIST, foi observada que a precisão diagnóstica global da mamografia convencional foi semelhante a mamografia digital, mas a mamografia digital é mais precisa em mulheres abaixo da idade de 50 anos, mulheres com mamas densas e mulheres em período pré-menopausal ou peri-menopausal, sem levar em consideração o pós-processamento das imagens, inerente ao sistema de mamografia digital.
Comparação entre os sistemas: Convencional e Digital.
Fig. 1: Esquema do aparelho utilizado para ambos os sistemas.


O anodo de um equipamento de mamografia é constituído de molibdênio (O molibdênio contém uma maior porcentagem de fotônios de baixa energia, facilmente absorvidos).
O posicionamento da (o) paciente é o mesmo para ambos os sistemas.
Fig. 2: posicionamento da Paciente.

Uma das grandes desvantagens do sistema convencional é o processamento da imagem, pois este, está sujeito a reações químicas de agentes que irão fixar a imagem no filme.
Fig. 3: Processamento “Wet”

Após a gravação da imagem esta é avaliada pelo Tecnólogo/Técnico, que envia a imagem ao médico Radiologista para ser interpretada.

Resumindo:


E o que muda no sistema CR?
A principio, o sistema digital foi criado para redução de dose efetiva, pois devido a placa de fósforo utilizada possuir uma latitude de exposição ampla, técnicas de menor exposição podem ser empregadas em alguns sistemas digitais, sem perda de informações.
Fig. 4: Comparativo entre as curvas características

A mudança inicia-se pelo chassi que utiliza uma placa de fósforo que armazena os raios-x residuais, esta placa é denominada Imaging plate (IP).
Fig. 5: IP sendo colocado em chassi de CR

Após a exposição, o IP é introduzido em uma leitora que faz a liberação da energia armazenada, realizando a conversão do sinal analógico para o sinal digital.
Fig. 6: Leitora de IP

Logo após a leitura do IP, a imagem já digitalizada estará disponível no monitor do console do profissional que estará incumbido de realizar o pós-processamento desta imagem podendo, também, este profissional, enviar para a estação de laudo do médico ou até mesmo, imprimir a imagem.
Fig. 7: Estação de laudo do médico

A estação de laudo deve possuir monitores de alta resolução, tela anti-refletiva, e recursos de tratamento como, inversão de valores (negativo-positivo), mensuração de ângulos, densidades, estruturas, magnificação (total ou localizada), alteração do brilho e contraste, recursos diferenciados para impressão, entre outros recursos. Alguns destes recursos também estarão disponíveis no console do Tecnólogo/Técnico.
Uma das grandes vantagens do sistema digital é a impressão das imagens que são feitas em equipamentos específicos. Estes equipamentos funcionam sem a influência de agentes químicos, podendo ser impressas a laser, gerando uma qualidade de imagem muito maior.
Fig. 8: Impressora a laser

Resumindo:


Vantagens do sistema digital (CR):

1- Diminuição de técnica (kV/mAs) em torno de 25% (em alguns sistemas). Menos exposição aos efeitos nocivos e cumulativos (mAs) do (a) paciente, Tecnólogo/Técnico e maior durabilidade da ampola;
2- PEM algoritmo que procura o centro de gravidade e a borda (edge) da patologia (ex: microcalcificação). Caso não os tenha a imagem não existe evitando, assim, o falso-positivo. O PEM opera em conjunto com a placa de fósforo de dupla face (Dual Side Reading), ambos patentes FujiMedical;
3- Sistema Mult Load. Permite a leitura em fila, de quatro placas de fósforo, agilizando assim, o serviço e aumentando a produtividade do aparelho de raios-x/mamógrafo;
4- Permite digitalizar todo o serviço de raios-x/mamografia com um único aparelho CR, sem necessidade, a priori, de atualizar a base instalada (modalidades);
5- Permite armazenar as imagens em mídia, tais como CD (capacidade 750Mb), DVD (capacidade 3Gb) ou fita magnética (capacidade medida em Tb), considerando-se que um tórax (35 x 43) aproximadamente 8Mb, por exemplo. Esse armazenamento de imagem é previsto no Código de Ética Médica (CEM), transferindo a responsabilidade do referido armazenamento ao médico. A relação médico-paciente é vista como a de consumidor, portanto, além do CEM, as penalidades do não armazenamento pelo serviço (hospital/clínica) são previstas pelo Código de Defesa do Consumidor e, dependendo da extensão/gravidade do diagnóstico (erro médico, tratamento, medida adotada (cirúrgica ou não), etc.) a não preservação da imagem pode passar para instâncias judiciárias superiores;
6- Fideliza o paciente/médico cliente ao serviço. Quando o médico solicitante encaminha um paciente ao hospital/clínica para um exame radiológico de rotina, o médico pode acompanhar a evolução ou involução da patologia, tais como, CA, pré durante e pós- cirúrgico, se o tratamento está respondendo positivamente ou não, se a medicação/RT/QT está sendo adequada, etc; pois a radiologia, pode através de marketing, disponibilizar ,rotineiramente ou não, imagens/exames (ex.: controle de CA de mamo) anteriores em CD e só esta clínica/hospital terá os dados armazenados;
7- Diminuição de perda de filmes/tempo de espera do paciente. O Tecnólogo/Técnico terá a visualização do exame antes da impressão e somente se houver erro de posicionamento ou erro exagerado na técnica, haverá perda do exame, pois se o erro da técnica for médio, a imagem poderá ser trabalhada em brilho/contraste, latitude e sensibilidade resumindo num melhor fluxo de trabalho, pois o paciente não necessitará aguardar a revelação do filme para saber se precisa repetir o exame, aumentando a produtividade do serviço (menos tempo de espera = a mais pacientes/exames = maior lucratividade do serviço de radiologia);
8- Permite a distribuição de um exame (ex.: contrastado) num único filme, dividindo-o em até quatro (CR Console) ou até dezesseis imagnes (Estação de laudo). O software permite formatações diversas de imagens. No caso de área cardíaca, por exemplo, pode se documentar num filme 20 x 25 e imprimir uma régua em milésimo de milímetros na área de interesse ou, no caso de uma espondilite anquilosante, cifose, escoliose, solução de continuidade, imprimir uma régua goniométrica para estabelecer os ângulos num filme 20x25, ou imprimir coluna frente/perfil num único filme, resultando numa maior economia final.

Disposições Gerais:
a) Com o PACS, as imagens digitalizadas podem ser distribuídas no hospital (Centro Cirúrgico, UTI, Ambulatórios/consultórios, Andares e enfermarias) sem necessidade de tráfego de películas pelo hospital, diminuindo as despesas com o mesmo ou risco de extravio;
b) Com a adoção de impressoras (Dry Pix) + CR elimina-se a câmara escura/clara e os inconvenientes (consumo de químicos, água, luz em excesso, estação de tratamento de efluentes químicos/água), dando um aproveitamento mais racional dos espaços, que têm, obviamente, um custo financeiro para a instituição e tornando-a mais ecologicamente correta.

Conclusão:
Desde quando Albert Salomon, pioneiro do estudo da mama, através do uso de raios-x, iniciou a investigação diferenciada para a mama, os métodos de obtenção e armazenamento das imagens radiológicas evoluíram muito. A Mamografia convencional de écran-filme, com seu processamento químico associado e os arquivos de filmes, estão sendo gradativamente substituídos pela tecnologia digital, portanto, os estudantes e profissionais que pretendem se colocar no mercado, precisam ter esta compreensão de tecnologia, pois o futuro é digital!
Douglas Ianelli

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Tomografia Computadorizada

Tomografia computadorizada

Método de imagem que usa raios-X para criar imagens seccionais (transversais ou axiais). Para melhor compreender o que é uma imagem seccional veja as imagens abaixo:





Imagine que o orgão visualizado como se fosse um pão de forma cortado em fatias:



Cortesia de www.freefoto.com

Nomes alternativos: tomografia axial computadorizada, CAT scan, CT
A tomografia computadorizada cria imagens detalhadas do corpo (em cortes transversais). Este exame pode ser utilizado para estudar o cérebro, tórax, coluna vertebral e abdomen.
Ela também serve para:
- guiar o cirurgião durante uma biópsia
- identificar massas e tumores
- estudar vasos sanguíneos



O paciente deita em uma maca especial que é empurrada para dentro do equipamento de CT. Algumas vezes o paciente é instruído a deitar de lado ou de barriga para baixo.
Uma vez dentro do equipamento, os tubos de raios-x giram em torno do paciente. Nos equipamentos mais modernos, esta rotação é feita de modo contínuo.

Pequenos detectores dentro do equipamento medem a quantidade de raios-x que atravessam as estruturas do corpo. Um computador analisa estas informações e constroi várias imagens individuais chamadas cortes (slices). Estas imagens podem ser armazenadas no computador, CD, DVD, mostradas no monitor do computador ou impressas em filme. Modelos tri-dimensionais dos orgãos podem ser criados a partir destes cortes.
O paciente deve permanecer quieto durante o exame e, algumas vezes, ele pode ser instruído a prender a respiração. Quando o paciente se move durante o exame, as imagens podem ficar borradas ou indistintas.
Um exame completo demora apenas alguns minutos para ser concluído. Os novos equipamentos com múltiplos detectores leva apenas 30 segundos para examinar um paciente da cabeça aos pés.
Alguns exames requerem a injeção de contrastes, antes do início ou durante a realização do exame. O contraste serve para realçar certas estruturas do corpo e criar uma imagem mais nítida. A injeção do contraste pode provocar uma leve sensação de queimor, um gosto metálico na boca e uma sensação de queimor no corpo.
Algumas pessoas têm alergia ao contraste e precisam tomar uma medicação anti-alérgica antes do exame. A alergia a contrastes iodados é uma contra-indicação formal à realização do exame, que nestes casos, somente deve ser realizado sob cuidadosa supervisão médica e acompanhamento de um anestesista.
O contraste pode ser administrado de várias maneiras, dependendo do tipo de exame que vai ser feito:
- Ele pode ser administrado por via intra-venosa, através de uma veia da mão ou ante-braço
- Pode ser introduzido no reto em forma de enema
- Por via oral antes do início do exame

Geralmente é necessário um jejum de 4-6 horas quando o exame é realizado com contraste.
O paciente muito obeso (acima de 150 quilos) não pode se se submeter a tomografia porque este sobrepeso pode danificar o equipamento.
O paciente deve vestir uma bata hospitalar para realizar o exame, pois a maioria das vestimentas de uso diário contém acessórios de metal (zippers, prendedores, etc) que pode interferir com as imagens.

Tanto a tomografia computadorizada como outros exames radiológicos, produzem baixos níveis de radiação ionizante, que têm o potencial de produzir câncer ou outras doenças mutagênicas. Este risco aumenta quanto maior for o número de exames realizados. Por este motivo o radiologista deve monitorar cuidadosamente o nível de radiação, principalmente nos pacientes mais jovens.
Entretanto, o risco associado com um único exame é muito pequeno. O risco aumenta a medida que exames adicionais forem realizados.
Em alguns casos o exame ainda pode ser feito, se os benefícios advindos de sua realização superarem os riscos (em casos de suspeita clínica de câncer).
Uma tomografia abdominal não deve ser realizado em uma gestante, pois a radiação pode ser danosa para o feto. Na investigação de doenças do abdomen em gestantes ou em mulheres que suspeitem de gravidez, deve-se dar preferência ao ulta-som como ferramenta diagnóstica.
A maioria dos contrastes utilizados na tomografia contêm iodo. Os rins ajudam a filtrar o iodo para fora do corpo. Portanto, as pessoas com problemas renais ou diabetes devem receber muito líquido depois do exame e devem ser monitoradas em relação a problemas renais.
Os pacientes diabéticos ou aqueles que estejam sendo submetidos à diálise renal devem falar com o radiologista antes de serem submetidos à tomografia.
Raramente os contrastes usados na tomografia computadorizada causam reação alérgica importante. Se o paciente sentir dificuldade em respirar durante o exame ele deve avisar o técnico imediatamente.
O interfone na sala de exame permite que o paciente fique em contato permanente com o pessoal técnico na sala ao lado.

Princípios de Formação de imagem

PRINCÍPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM

Qualidade Radiográfica Um estudo da qualidade ou da técnica radiográfica inclui todos aqueles fatores ou variáveis relacionados à precisão da reprodução das estruturas e tecidos radiografados no filme radiográfico ou em outros receptores de imagem. Alguns destes fatores ou variáveis relacionam-se. mais diretamente, com o posicionamento radiográfico; a seguir, é fornecida uma discussão dos aspectos aplicados destes fatores.

• Fatores de Exposição Os três fatores de exposição, quilovoltagem (KV), miliamperagem (mA) e tempo de exposição (segundos. s). são, respectivamente, os fatores de controle básico para contraste. densidade e definição ou ausência de nitidez. A quilovoltagem (KV) controla basicamente a qualidade ou a capacidade de penetração do feixe de raios X e. desta forma, a escala de contraste de uma radiografia A miliamperagem (mA) a o Tempo (s) geralmente são combinados em miliampere segundo (mAs) como fator primário que controla a quantidade do feixe de raios X. Portanto, mAs é o fator de controle primário da densidade de uma radiografia. O tempo ou a duração de exposição em segundos (s) ou milissegundos (ms) pode ser modificado em combinação com mA para controlar o movimento durante a exposição que resulta em perda da definição ou ausência de nitidez da imagem. Portanto, obter aquela exposição ideal descrita para cada projeção ou posição no tópico sobre critérios de avaliação requer uma boa compreensão destas variáveis de exposição que são ajustadas no painel de controle pelo radiologista para cada exposição.

• Fatores de Qualidade da Imagem Determinados fatores pelos quais se avalia a qualidade de uma imagem radiográfica são denominados fatores de qualidade da imagem. Todo radiologista deve compreender estes fatores descritos neste capítulo, de forma que possam ser avaliados, descritos e usados para produzir aquela radiografia de qualidade ótima que é objetivo de todo exame radiográfico. Estes quatro fatores de qualidade da imagem são densidade, detalhe, distorção e contraste.

1. Densidade

Definição: A densidade radiográfica pode ser descrita como o grau de enegrecimento da radiografia concluída. Quanto maior o grau de enegrecimento, maior a densidade e menor a quantidade de luz que atravessará a radiografia quando colocada na frente de um negatoscópio ou de um foco de luz.
Fatores de Controle: O fator primário de controle da densidade é o mAs que controla a densidade por meio de controle direto da quantidade de raios emitidos do tubo de raios X durante uma exposição. Assim, a duplicação do mAs duplicará a quantidade de raios X emitidos e a densidade. Além de mAs, a distância também é um fator de controle para a densidade radiográfica. A distância afeta a densidade de acordo com a lei do inverso do quadrado. Por exemplo, a duplicação da distância, então, possui em efeito significativo sobre a densidade, mas como geralmente é utilizada uma distância-padrão, o mAs torna-se uma variável usada para aumentar ou reduzir a densidade radiográfica.

Regra de Mudança da Densidade: Uma regra geral afirma que o mAs deve ser alterado em no mínimo 30% para que haja uma modificação notável na densidade radiográfica. Portanto, se uma radiografia for subexposta o suficiente para se inaceitável, um aumento de 30% produziria uma alteração notável, mas não seria suficiente para corrigir a radiografia. Uma boa regra geral sugere que uma duplicação geralmente é a alteração mínima do mAs necessária para corrigir esta radiografia subexposta.

Por exemplo: se uma radiografia da mão feita com 2,5 mAs ficou muito clara ou foi subexposta em grau que indicou repetição, então o mAs deve ser aumentado para 5 mAs se o KV e outros fatores não foram alterados. Da mesma forma, uma radiografia subexposta ou muito escura que indica repetição geralmente requer a redução do mAs à metade se outros fatores não são alterados.

Sumário: Deve haver densidade adequada na radiografia pronta para visualizar com precisão aqueles tecidos ou órgãos que estão sendo radiografados. Uma densidade muito pequena (subexposição) ou uma densidade muito grande (superexposição) não visualizará com precisão estes tecidos ou estruturas.

2. Contraste
Definição: O contraste radiográfico é definido como a diferença de densidade em áreas adjacentes de uma radiografia ou outro receptor de imagem. Também pode ser definido como variação, a densidade. Quanto maior esta variação, maior o contraste. Quanto menor esta variação ou menor a diferença entre densidade de áreas adjacentes, menor o contraste. O contraste também pode ser descrito como contraste de longa escala ou curta escala referindo-se à faixa de todas as densidades ópticas desde as partes mais claras até as partes mais escuras da radiografia. Isso é novamente demonstrado nas grafias, mostrando grande contraste, com maiores diferenças nas densidades adjacentes, e um contraste de escala curta porque há menos graus de densidade diferente.

Objetivo ou Função: O objetivo ou função do contraste é tornar mais visíveis os detalhes anatômicos de uma radiografia. Portanto, o contraste radiográfico ótimo é importante, sendo essencial uma compreensão do contraste na avaliação da qualidade radiográfica. Um contraste menor ou maior não é necessariamente bom ou mau por si só. Por exemplo, um contraste menor com menor diferença entre densidades adjacentes (contraste de longa escala) é mais desejável em determinados exames, tais como radiografias do tórax onde são necessários vários diferentes tons de cinza para se visualizarem as marcas pulmonares muito finas. Isso é demonstrado comparando-se as duas radiografias de tórax. O tórax com pequeno contraste (escala longa) demonstra mais tons de cinza conforme evidenciado pelos tênues contorno das costelas e vértebras visíveis através do coração e das estruturas do mediastino. Estes tons de cinza que delineiam as costelas e as vértebras são menos visíveis através do mediastino na radiografia torácica com grande contraste. Pode ser desejável um maior contraste (escala curta) para demonstrar determinadas estruturas ósseas, onde é necessária maior diferença em densidades adjacentes para visualizar claramente contornos ou bordas, como para os membros superiores ou inferiores. Entretanto, em geral, as radiografias com contraste muito grande (escala curta) freqüentemente fornecem informações insuficientes, e uma radiografia de menor contraste ou de escala longa demonstrando um maior número de diferentes densidades pode fornecer mais informações diagnósticas e, assim em geral, podem ser mais desejáveis.

Fontes de Controle: O fator de controle primário para contraste é o KV. A quilovoltagem controla a energia ou a capacidade de penetração do feixe primário. Quanto maior o KV, maior a energia e mais uniforme é a penetração do feixe de raios X nas várias densidades de massa de todos os tecidos. Assim, maior KV produz menor variação na atenuação (absorção diferencial), resultando em menor contraste.

Sumario: Uma regra geral afirma que se deve usar a maior KV e o menor mAs que proporcionarem informação diagnóstica suficiente em cada exame radiográfico. Isto reduzirá a exposição ao paciente e, em geral, resulta em radiografias com boa informação diagnóstica. O movimento voluntário, em virtude da respiração ou do movimento da parte do corpo durante a exposição, pode ser evitado ou, ao menos, minimizados por determinados fatores durante o posicionamento. O uso de blocos de sustentação, sacos de areia ou outros dispositivos de imobilização podem ser usados com eficácia para reduzir o movimento. Estes são mais eficazes para exames dos membros superior ou inferior, como será demonstrado em todo este texto. Também serão demonstrados faixas de contenção a fim de sustentar os pacientes fracos ou trêmulos, como uma forma de evitar o seu movimento durante a exposição. É mais difícil, se não impossível, controlar completamente o movimento involuntário como aquele decorrente da ação peristáltica de órgãos abdominais. Se houver borramento da imagem em virtude do movimento, é importante ser capaz de determinar pela radiografia se este é devido a movimento voluntário ou involuntário, porque há diferentes formas de controlar estes dois tipos de movimento.

Diferença entre movimento voluntário e involuntário: O movimento voluntário, muito mais fácil de ser evitado, é caracterizado por borramento generalizado de estruturas articuladas. É mais difícil controlar o movimento involuntário como aquele decorrente de peristalse, e este pode ser identificado como borramento localizado. Algumas vezes, determinadas técnicas de relaxamento, ou em alguns casos instruções cuidadosas sobre respiração, podem ajudar a reduzir o movimento involuntário. Entretanto, um tempo de exposição curto é a melhor e, às vezes, a única forma de minimizar o borramento da imagem divido ao movimento involuntário.

3. Detalhe
Definição: O detalhe registrado (algumas vezes denominado definição) pode ser definido como a nitidez das estruturas na radiografia. Esta nitidez dos detalhes da imagem é demonstrada pela clareza de finas linhas estruturais e pelos limites de tecidos ou estruturas visíveis na imagem radiográfica. A insuficiência de detalhes ou definição é conhecida como borramento ou ausência de nitidez.

Fatores de Controle: O movimento é o maior empecilho para a nitidez da imagem relacionado ao posicionamento. Outros fatores que controlam ou influenciam detalhes são tamanho do ponto focal, DFoFi (distância foco-filme) e DOF (distância objeto-filme). O uso de menor ponto focal resulta em menor borramento geométrico, portanto em uma imagem mais nítida ou melhores detalhes. Logo, pequeno ponto focal selecionado no painel de controle deve ser usado sempre que possível. Combinado a um pequeno ponto focal, um aumento da DFoFi e uma diminuição da DOF resultarão em menor borramento geométrico, que aumentarão os detalhes.

Dois Tipos de Movimento: Há dois tipos de movimento que influenciam os detalhes radiográficos: o movimento voluntário e o involuntário. Uma regra geral para minimizar o borramento da imagem causado por movimento voluntário é sempre utilizar dispositivos de suporte quando necessário; e, para minimizar ambos os tipos de movimento, utilizar uma combinação filme-écran mais rápida e o menor tempo de exposição possível. Como mA x s = mAs, a mA e o tempo (em segundos, s, ou milissegundos, ms) são inversamente proporcionais. Se a mA for duplicada, o tempo pode ser reduzido à metade. Em geral deve-se usar maior mA e o menor tempo de exposição possíveis dentro dos limites do equipamento específico usado.

Sumário: A perda de detalhes é causada, com maior freqüência, por movimento, seja voluntário ou involuntário, que é basicamente controlado pelo uso de dispositivos de imobilização e pequenos tempos de exposição. O uso do pequeno ponto focal, a menor DOF possível e uma DFoFi maior, também melhora os detalhes registrados ou a definição na radiografia conforme descrito.

4. Distorção
Definição: O quarto fator de qualidade da imagem pelo qual se avalia e descreve a qualidade radiográfica é a distorção, que pode ser definida com a representação errada do tamanho ou do formato do objeto, tal como projetada num registro radiográfico. A ampliação, algumas vezes, é relacionada como um fator separado, mas, como é um distorção do tamanho, pode ser incluída juntamente com a distorção do formato. Portanto, a distorção, seja do formato ou do tamanho, é uma representação errada do objeto verdadeiro e como tal é indesejável. Entretanto, nenhuma radiografia é uma imagem exata da parte do corpo que está sento radiografada. Isso é impossível porque há sempre algum aumento e/ou distorção devido à DOF e à divergência do feixe de raios X. Portanto, a distorção deve ser minimizada e controlada.

Divergência do Feixe de Raios X: Este é um conceito básico, porém importante, a ser compreendido em um estudo de posicionamento radiográfico. A divergência do feixe ocorre porque os raios X originem-se de uma fonte estreita no tubo e divergem ou espalhem-se para cobrir todo o filme ou receptor da imagem. O tamanho do feixe de raios X (tamanho do campo da colimação) é limitado por colimadores ajustáveis que absorvem os raios periféricos em quatro lados, assim controlando o tamanho do campo de colimação. Quanto maior o campo de colimação e menor a DFoFi, maior ângulo de divergências nas margens externas. Isso aumenta o potencial de distorção nestas margens. Em geral, apenas o ponto central exato do feixe de raios X, o raio centra (RC), não apresenta divergência quando penetra na parte do corpo e incide no filme a exatamente 90º ou perpendicular ao plano do filme. Isso resulta na menor distorção possível neste ponto. Todo restante do feixe de raios X incide no filme, formando algum outro ângulo que não 90º, com o ângulo de divergência aumentando até as porções mais externas do feixe. A divergência do feixe de raios X combinada ao tamanho do ponto focal cria borramento geométrico.

Fatores de Controle: Quatro fatores de controle primário da distorção são (1) DFoFi, (2) DOF, (3) Alinhamento do objeto e (4) RC (raio central).

1) DFoFi: O efeito da DFoFi na distorção do tamanho é demonstrada. Observe que, em uma DFoFi maior, há menor aumento que em uma DFoFi menor. Esta é a razão básica pela qual as radiografias do tórax são feitas a 183 cm, e não no mínimo, mais comum de 102 cm. O tamanho do coração é uma consideração importante na radiografia do tórax, e uma DFoFi de 183 cm resulta em menor aumento do coração e de outras estruturas dentro do tórax. DFoFi Mínima 102 cm: Durante vários anos, foi prática comum utilizar 102 cm como a DFoFi padrão para a maioria dos exames radiológicos. Entretanto, no interesse de reduzir a exposição do paciente e de melhorar os detalhes registrados ou definição, está tornando-se mais comum aumentar a DFoFi padrão para 107, 112 ou 122 cm. Estudos mostraram, por exemplo, que o aumento da DFoFi de 102 para 122 cm reduzirá a dose de entrada para o paciente de 12,5%, com uma redução da dose integral(volume tecidual total irradiado) de 11%. Também devido ao princípio de divergência do feixe de raios X descrito acima, este aumento na DFoFi possui o benefício adicional de reduzir o aumento e a distorção, assim reduzindo o borramento geográfico o que aumenta o detalhe registrado ou definição.

2) DOF: O efeito da DOF sobre o aumento ou a distorção do tamanho é claramente ilustrado. Quanto mais próximo o objeto que está sendo radiografado estiver do filme, menor o aumento e melhor o detalhe ou a definição. Esta é uma vantagem de fazer radiografias dos membros superiores e inferiores n tampo da mesa e não na bandeja de Bucky. A bandeja de Bucky na maioria dos tampos de mesa do tipo flutuante está 8-10 cm abaixo do tampo da mesa, o que aumenta a DOF. Isso não apenas torna maior o aumento mais também diminui a nitidez da imagem (definição).

Tamanho do Ponto Focal e Borramento da Imagem: Na verdade, existe uma área no ânodo conhecida como ponto focal. O tamanho do ponto focal determinado pelo tamanho do filamento no cátodo e pelo ângulo da área ativo no ânodo. A seleção do pequeno ponto focal em um tubo de raios X de foco duplo, ou o uso de um tubo de raios X com ânodo de menor ângulo resultará em menor borramento da imagem devido ao efeito de penumbra do borramento geométrico. O ângulo do ânodo é determinado pelo fabricante de equipamento e, portanto, não é uma variável controlada pelo técnico. Entretanto, mesmo com o menor ponto focal possível, há alguma penumbra. O efeito deste borramento geométrico é muito aumentado quando a DOF é aumentada ou a DFoFi diminuída. Portanto, um aumento na DOF e uma diminuição na DFoFi não resultam apenas em uma maior distorção do tamanho ou aumento da imagem, mas também aumenta o borramento geral da imagem radiográfica.

3) Alinhamento do Objeto: O terceiro importante fator de controle da distorção relacionado ao posicionamento é o alinhamento do objeto. Este refere-se ao alinhamento ou plano do objeto que está sento radiografado em relação ao plano do filme de raios X ou outro receptor de imagem. Se o plano do objeto não está paralelo ao plano do filme, ocorre distorção. Dois efeitos são demonstrados quando o objeto não está alinhado corretamente ou não está paralelo ao filme. O primeiro é a distorção através do encurtamento ou redução do tamanho da imagem em comparação com o tamanho do objeto; ou alongamento que é um aumento do tamanho da imagem em comparação com o tamanho do objeto. Quanto maior o ângulo de inclinação do objeto, maior o grau de distorção. Um segundo efeito do alinhamento inadequado do objeto é a distorção das articulações ou das extremidades das estruturas ósseas. Isso é mais bem demonstrado em articulações que envolvem os membros superiores e inferiores. Por exemplo, se um dedo radiográfico não está paralelo ao filme, os espaços articulares entre as falanges não serão visualizados como abertos em virtude da superposição das extremidades ósseas. Isso demostra um importante princípio de posicionamento. O alinhamento correto do objeto (no qual o plano possível ao plano do filme) resulta em menor distorção e espaços articulares mais abertos.

4) Raio Central (RC): Outro princípio importante no posicionamento e o quarto fator de controle da distorção é o uso correto do RC. Como descrito previamente no tópico sobre o princípio de divergência do feixe de raios X, em geral apenas o centro exato do feixe, o RC, não apresenta divergência quando projeta aquela parte do objeto a 90º ou perpendicular ao plano do filma. Portanto, há a menor distorção possível do RC pois os raios X podem atravessar um espaço articular neste ponto sem impedimento. A distorção aumenta à medida que aumenta o ângulo de divergência do centro do feixe de raios X para as bordas externas. Portanto, quanto mais próximo do ponto do RC, menor a distorção. Por esse motivo, a centralização correta ou posicionamento correto do RC é importante na minimização da distorção da imagem.

Sumário: A distorção, que é um erro na representação do tamanho e do formato da imagem radiográfica, pode ser minimizada por quatro fatores de controle:

(1) DFoFi – aumento da DFoFi diminui a distorção (também aumenta a definição);
(2) DOF – diminuição da DOF diminui a distorção (cominada um pequeno ponto focal, a diminuição da DOF também aumentada a definição);
(3) Alinhamento do Objeto – a distorção é diminuída com o alinhamento correto do objeto (o plano do objeto está paralelo ao plano do filme);
(4) RC – o posicionamento correto do RC reduz a distorção porque a porção mais central do feixe de raios X com a menor divergência é mais bem usada.