quarta-feira, 17 de outubro de 2012


Radiação Terahertz

Raios T poderão tornar detecção de doenças muito mais fácil
   
Pesquisadores ingleses e espanhóis, trabalhando conjuntamente, descobriram como controlar um fluxo de radiação terahertz ao longo de um fio metálico. A descoberta é uma das primeiras formas práticas de se "domar" os raios T, que deverão revolucionar o imageamento médico.

A radiação terahertz, ou raios T, cuja freqüência é de cerca de um trilhão de ciclos por segundo, preenche o hiato existente entre as microondas e o infravermelho no espectro eletromagnético.

Quando submetidos aos raios T, os materiais interagem com eles de forma diferente do que acontece quando recebem descargas de radiação de outras faixas do espectro. Isso torna os raios T potencialmente importantes na detecção e análise de elementos químicos e de células biológicas.

As aplicações atuais da radiação terahertz estão limitadas pela dificuldade em se focalizar os raios T - o que é feito por meio de técnicas convencionais de focalização com espelhos e lentes. Mas esta técnica cria "pontos" de luz muito grandes, de décimos de milímetro, o que torna impossível o estudo de objetos muito pequenos, como as células biológicas.

Agora, os cientistas descobriram que, embora fios metálicos não consigam dirigir muito bem os raios T, essa capacidade pode ser radicalmente alterada fazendo-se uma série de minúsculos sulcos no fio. Se esse fio metálico corrugado for então estreitado até os seus limites, criando-se uma ponta finíssima, ele consegue focalizar os raios T em um ponto com alguns poucos nanômetros de diâmetro.

"Este é um desenvolvimento significativo que poderá permitir uma precisão sem precedentes no estudo de objetos minúsculos e no sensoriamento químico utilizando-se raios T," diz Dr. Stefan Maier, da Universidade de Bath, Inglaterra.

A descoberta poderá permitir, por exemplo, que os pesquisadores examinem detalhes no interior das células com alta resolução, detectando anormalidades e doenças. Os raios T também poderão ser dirigidos para o interior de corpos e objetos, podendo ser utilizados em procedimentos médicos como a endoscopia e a detecção de células cancerosas.

Os pesquisadores afirmam que deverão ter um protótipo funcional de seu equipamento em cerca de um ano.

Fonte: Conter











quarta-feira, 11 de julho de 2012

COMO SERÁ O SISTEMA DE SAÚDE EM 15 ANOS?

Esta é uma questão crucial, sobre a qual vêm se debruçando especialistas de diversas áreas da saúde pública. Na feira Hospitalar, realizada em São Paulo um dos temas de destaque é esse, dentro do 17º Congresso Latino-Americano de Serviços de Saúde coordenado pelo Dr. Francisco Balestrin, da ANAHP, dentre outros. Veja um resumo das conclusões:
“O 17º Congresso Latino-Americano de Serviços de Saúde trouxe para a HOSPITALAR 2012 alguns dos mais renomados profissionais da saúde para debaterem o tema: “O sistema de saúde brasileiro em 15 anos”.

Foi uma espécie de talk show que teve como moderador o Dr. Francisco Balestrin, presidente da ANAHP, e como palestrantes Fausto Pereira dos Santos, assessor especial do Gabinete do Ministério da Saúde, e José Cechin, diretor executivo da FENASAÚDE – RJ.

Entre os convidados, José Carlos Abrahão, presidente da CNS; André Medici, economista sênior da Saúde; e José Carvalho de Noronha, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Fiocruz

Em pauta questões como:

O que fazer para atender as crescentes necessidades da população? Aumentar os recursos públicos; reduzir as irregularidades do sistema; investir em novas tecnologias e especialidades; ter um sistema mix: publico/privado que irá atender de grandes até pequenas cidades.

O Brasil está se tornando um país velho

Fausto Pereira dos Santos, assessor especial do Gabinete do Ministério da Saúde, destacou esta mudança etária em sua apresentação. Segundo o palestrante, 21% da população brasileira têm mais de 59 anos. Em 2027 esse número vai saltar para 39%. “Temos que nos preparar para o impacto do envelhecimento nos gastos da saúde. Com uma população mais idosa teremos mais aposentados e mais pessoas necessitando de atendimento médico”.

Entre as consequências desse envelhecimento, teremos: crescimento da economia não sustentável, dificuldades fiscais crescentes, aumento da população não ativa e consequentemente muito mais pessoas necessitando dos serviços do governo, seja na área da saúde ou na da previdência.

Para Santos, precisamos trabalhar desde agora para enfrentar esse cenário de mudanças e procurar soluções para os problemas que virão. Entre as sugestões do palestrante estão novas modalidades de planos de previdência, orientação da população que hoje ainda é jovem a ter hábitos de vida mais saudáveis, estimular a que as pessoas poupem para no futuro ter condições de assumir gastos com a saúde.

Fonte:www.hospitalar.com/index.php

sexta-feira, 6 de abril de 2012

CAS aprova atualização na lei que trata da profissão de técnico em radiologia


CAS aprova atualização na lei que trata da profissão de técnico em radiologia

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou, nesta quarta-feira (14), em turno suplementar, projeto que inclui bacharéis em Ciências Radiológicas e tecnólogos em radiologia no escopo da lei que regulamenta o exercício da profissão de técnico em radiologia (Lei 7.394/1985).

O projeto de lei do Senado (PLS 26/2008) é de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) e foi aprovado por meio de substitutivo da relatora da matéria, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). Ao justificar a proposta, Paim argumenta que a evolução de equipamentos e técnicas de radiologia exigiram a ampliação e diversificação da formação dos profissionais que atuam na área, levando à necessidade de atualização da legislação em vigor.

Assim, o texto regulamenta a atuação profissional nas áreas de radiologia convencional, imagenologia, medicina nuclear, radiologia e irradiação industrial e radioinspeção de segurança. As alterações na proposta original, explicou a relatora, foram feitas de acordo com sugestões recebidas das categorias envolvidas.

De acordo com o projeto aprovado na CAS,a partir de agora fica regulamentado oficialmente o exercício de atividades nessas áreas pelos portadores de diploma de ensino superior com grau de Bacharel em Ciências Radiológicas; de diploma de ensino superior com grau de Tecnólogo em Radiologia; e de certificado de conclusão do ensino médio, com formação mínima de Técnico em Radiologia com habilitação específica. Esses profissionais ,determina a proposta, devem estar inscritos no Conselho Regional de Técnicos em Radiologia.

A supervisão da proteção radiológica e da aplicação das técnicas previstas na lei, conforme o substitutivo, tanto é atribuição do bacharel em Ciências Radiológicas como do tecnólogo em Radiologia, sendo que ambos podem também exercer atividades nas áreas em que possuírem formação específica. Na inexistência desses profissionais, poderá o técnico em Radiologia supervisionar a aplicação das técnicas radiológicas.

Atividades de pesquisa e ensino, no entanto, são restritas aos bacharéis. E com relação a atribuições específicas dos técnicos em Radiologia, o texto prevê o exercício profissional nas habilitações obtidas nos cursos técnicos.

O substitutivo assegura o exercício da profissão àqueles que efetivamente atuavam na área antes de junho de 1986, mas prevê multa para a instituição que contratar profissional que não atenda ao conjunto de requisitos exigidos a partir do momento em que a lei for atualizada.

Aprimoramento

Na avaliação do senador Paulo Davim (PV-RN), alguns “equívocos” ainda permanecem no texto e deverão ser aperfeiçoados na Câmara dos Deputados ou quando o projeto voltar ao Senado.

Um dos pontos em que o senador detectou necessidade de correção é a previsão de que exames em ultrassonografia sejam realizados apenas por técnicos em radiologia. Esses exames, observou o senador, que também é médico, exigem que o profissional tenha profundo conhecimento de anatomia e de patologias. Além disso, explicou, as análises são feitas com procedimentos, muitas vezes, invasivos.

- Não há, na realização de ultrassonografia, alguma etapa que o técnico em Radiologia possa realizar. Muitos exames são invasivos, para drenagem ou retirada de fragmentos, ou intracavitários. Portanto, este é um item polêmico que deverá ser mais bem discutido - recomendou Paulo Davim.

O senador também observou que a obtenção de imagem por ressonância magnética, como citado no projeto, não submete o operador ou o médico a qualquer tipo de radiação ionizante. Assim, em sua visão, a atividade não deve ser incluída na lei que trata da profissão de técnico em Radiologia.

Paulo Davim também não concordou com a supervisão feita por técnicos em radiologia em relação a procedimentos radiológicos ou a atividades de estagiários, quando ausente o bacharel em Ciências Radiológicas ou o tecnólogo em Radiologia. Para o senador, a atividade requer profundo conhecimento de patologias, de anatomia humana, bem como da técnica de fazer diagnósticos.
A exigência feita na proposta de que apenas técnicos em Radiologia possam exercer a profissão foi criticada pelo senador. Para ele, outras categorias, como a de biomédico, podem ser habilitadas a operar o equipamento radiológico.

A necessidade de inscrição no Conselho Regional de Técnicos em Radiologia para o exercício da profissão, conforme prevê a proposta, também recebeu crítica do senador. Ele ressaltou que os médicos radiologistas já são inscritos no Conselho Regional de Medicina, não sendo necessária a inscrição nos dois conselhos.

Iara Farias Borges e Iara Altafin

Agência Senado

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

DISSÍDIO 2011


Ficam estabelecidos para os integrantes da categoria profissional os seguintes pisos salariais, já considerando a incidência do percentual estipulado pela cláusula do reajuste salarial:

Técnicos de Raios - X: R$ 1,090.00 ( um mil e noventa reais) para uma jornada de 120 ( cento e vinte horas mensais) e 40% de insalubridade a ser considerado a partir de março de 1° de março de 2011, observando a previsão contida no art. 16 da Lei 7394/85, eis que a categoria diferenciada;



DISSIDIO FILANTRÓPICO PORTO ALEGRE E INTERIOR DO ESTADO.

Em 1° de julho de 2011 piso salarial de R$ 1,166.30 - 40 % de insalubridade.

Auxiliar de Radiologia R$ 677.00 + 40% de insalubridade



DISSIDIO SINDIHOSPA PORTO ALEGRE E GRANDE PORTO ALEGRE

Em 1° de julho de 2011 piso salarial de R$ 1,177.00 + 0,50% em Março 2012 e 40% de insalubridade.



Auxiliares de Radiologia R$ 677.00 (seicentos e setenta e sete reais) + 40 % de isalubridade retroativo a 1° de Julho 2011. A ser considerada a partir da data - base da categoria.

SEMINÁRIO DE TÉCNICAS RADIOLÓGICAS

03 e 04 deDezembro 2011 - cidade Tramandai / RS

Contato: (51) 3341.5088 - 3019.3039

sindiradiologia@ig.com.br

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

RM de Alto Campo podem causar Vertigem



Baseado em artigo publicado no AuntMinnie.com por Wayne Forrest

Magnetos fortificados das RM de alto campo podem influir nos fluidos que circulam nos canais semi-circulares do ouvido interno causando vertigem ou sensação de queda livre em alguns pacientes que submetem-se ao exame , afirmaram pesquisadores do Johns Hopkins University em estudo publicado recentemente.

A condição é mais prevalente com os novos e potentes sistemas dos aparelhos de ressonância magnética de alto campo e podem ocorrer com maior frequência nos estudos de ressonância funcional (fMRI)que monitoram atividades cerebrais, em diversas circunstancias , de acordo com os autores.

O estudo foi conduzido por Dale Roberts, engenheiro sênior e pesquisador do Departamento de Neurologia. Para determinar o mecanismo por trás da vertigem induzida pela RM , o grupo avaliou canais semi-circulares do ouvido interno de 10 voluntários com labirinto saudável.Também foram avaliados por RM dois voluntários com labirintite.

Roberts e colegas avaliaram vertigem tanto pela descrição dos voluntários como pela observação de movimentos oculares involuntários que refletem a detecção cerebral de movimentos. O experimento foi realizado em escuridão total devido à possibilidade alguns estímulos visuais serem capazes de suprimir o movimento dos olhos.

Câmeras de visão noturna demonstraram que todos tiveram movimentos oculares involuntários, porém os dois voluntários com distúrbios prévios no sistema vestibular não tiveram movimentos involuntários dos olhos, sugerindo que de fato o labirinto desempenha um papel chave na vertigem induzida por RM.

Os pesquisadores também testaram os sistemas MRI de diferentes intensidades de campos magnéticas com diversos períodos de tempo em voluntários. Além disso, eles monitoraram os referidos movimentos involuntários quando eram realizados movimentos para dentro e para do fora do tubo com o objetivo de medir o impacto da proximidade ou da direção do campo magnético nos centros de equilíbrio.

Roberts et all concluíram que campo magnéticos mais altos causaram movimentos involuntários dos olhos mais rápidos e de maneira mais significativa que continuaram durante todo o tempo que os voluntários permaneceram na maquina, independentemente da duração da experiência.

A direção dos movimentos oculares também mudou baseado em qual forma os voluntários entraram no tubo da RM, sugerindo que este efeito possa ser direcionalmente sensitivo.

Os achados tem implicações para os estudos RM funcional que medem a atividade cerebral através da avaliação do fluxo sanguineo enquanto os voluntários desempenhavam algum tipo de tarefa.

O RM por si só pode ter causado atividades cerebrais imperceptíveis relacionadas ao movimento e equilíbrio, potencialmente afetando os resultados finais MRI.

“Pudemos demonstrar que mesmo quando aparentemente não estava acontecendo no cérebro enquanto os voluntários eram examinados muito do que acontecia era por si só efeito da própria Ressonância” comentou Roberts. “Esses efeitos devem ser levados em consideração ao se analisar imagens funcionais que espelham atividade cerebral”.

Também foi relatado no trabalho que RM de alto campo pode ser utilizado para estimular o labirinto com objetivo de diagnosticar e tratar desordens do ouvido interno e alterações do equilíbrio, de forma mais confortável e não invasiva.

Fonte: Radiology